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domingo, janeiro 31, 2010

HIPOCONDRIA: UMA DOENÇA CRÓNICA

Hoje tive uma triste noticia, uma amiga minha de longa data foi internada no hospital com uma doença que toca a muitos, mas só muito poucos têm consciência da S/ existência: Hipocondria
Vou-vos passar um pouco do que pesquisei e do que eu propria vivi durante algum tempo mas consegui ultrapassar com a grande ajuda pessoal de uma grande pessoa amiga e companheira, Valter, e com a ajuda de um grande médico, o meu:

"Esta perturbação, considerada crónica, provoca por vezes problemas familiares e sociais, porque o hipocondríaco desvia a sua atenção do meio ambiente para si próprio. Ele passa a viver num estado permanente de escuta, mas de si próprio e desconfia de cada sensação nova que tem no seu corpo. Um dos passos mais importantes para iniciar o processo de cura é reconhecer a verdadeira doença. Foi o que aconteceu a Rui Lopes, 27 anos, que vivia atormentado pelo medo de ter sida.
Há cinco anos, foi diagnosticada sida a um amigo de Rui Lopes*, empregado em hotelaria, de 27 anos. «Como um dia tive relações sexuais sem preservativo com uma rapariga que conheci, fiquei obcecado com a hipótese de também ter contraído esta doença», conta Rui, que se pôs então a ler tudo o que encontrou sobre a sida. «Comecei a sentir os sintomas da doença, emagreci e acabei por deixar de trabalhar por estar muito debilitado.»
Como o médico de família não lhe descobriu nada, Rui consultou um médico particular, que lhe pediu um teste de despiste do HIV. O resultado foi negativo. Não confiante, continuou a fazer mensalmente o teste do HIV I e II, durante um ano, até porque passou a ter mais sintomas: tosse e falta de apetite. «Como o resultado era sempre negativo, acabei por convencer-me de que sofria de uma doença ainda por diagnosticar, e tinha a certeza de que ia morrer.»
O mal de Rui Lopes chama-se hipocondria. Esta palavra começou a ser utilizada em finais do século XVIII, para descrever doenças cujas causas não eram perfeitamente conhecidas, mas que se pensava terem origem em problemas dos órgãos do hipocôndrio — uma zona do abdómen. «Hoje, a hipocondria descreve uma doença psiquiátrica que leva o paciente a recear ou acreditar que sofre de uma determinada doença, habitualmente grave, quando não existe qualquer doença real ao nível do órgão ou sistema em questão», explica Manuela Silva, médica interna de psiquiatria no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. «Um batimento mais acelerado do coração é logo encarado como sinal de doença cardíaca, uma dor de cabeça olhada como aviso de problema no cérebro.»
Não é possível quantificar o número exacto de hipocondríacos, mas sabe-se que é uma perturbação frequente entre os doentes que recorrem aos cuidados de clínica geral — estima-se que entre 4 % e 6 % da população. Muitas vezes a hipocondria coexiste e é mascarada por outras doenças psiquiátricas, como a depressão. Ironicamente, os hipocondríacos tendem também a apresentar mais sintomas físicos e disfunções de órgãos, desta vez reais, do que a população geral.
Para se poder afirmar que determinada pessoa é hipocondríaca, deverá apresentar esta perturbação durante pelo menos seis meses. «O hipocondríaco não é um doente imaginário, mas alguém que apresenta uma verdadeira doença crónica, uma perturbação perceptiva, cognitiva e psicológica que origina sofrimento real, disfunções psicofisiológicas, deterioração familiar e social e possibilidades de automedicação», acrescenta Manuela Silva.
João Ribeiro*, de 35 anos, desde criança que se lembra de ser doente. Como a mãe era médica e o protegia bastante, dava-lhe medicamentos sempre que tinha uma dor. «Aos 18 anos sentia muitas dores musculares», conta este professor do ensino secundário, de Coimbra. «Fui a vários especialistas e tomei várias medicações.» Um dia, ao ler numa bula sobre os efeitos secundários de um anti-inflamatório, João começou a sentir dores de estômago. Depois, deixou de comer e vieram os vómitos. As várias endoscopias que fez deram resultados negativos. «Achei que estavam a enganar-me e comecei a tomar antiácidos quando me doía o estômago e anti-inflamatórios quando me doíam os músculos.»
João terminou a faculdade, casou, mas os «sintomas imaginários» persistiam. Pensando que tinha um cancro, continuou a automedicar-se, o que lhe trouxe consequências graves. O casamento acabou em divórcio, amigos e familiares afastaram-se, até que foi internado. «Soube então que as dores de estômago eram provocadas pelos anti-inflamatórios e as de cabeça pela ergotamina contida nos medicamentos», conta. «Sofria também de hepatite tóxica e de disfunção eréctil, ou seja, de impotência sexual, causadas pelo excesso de fármacos. Tive de fazer uma desabituação gradual.»
A hipocondria pode surgir subitamente sem nenhum desencadeante identificado, e ser estável ao longo do tempo, ou manifestar-se em sequência de um período mais vulnerável. «A hipocondra surge muitas vezes em pessoas que sofreram uma doença orgânica durante a infância ou que contactaram durante muito tempo com familiares doentes, sobretudo, se houve um desfecho fatal», explica Ilda Vieira Murta, psiquiatra no Hospital Sobral Cid, em Coimbra. «Outros factores são os desapontamentos, as rejeições, as perdas, o stress, a ansiedade, e a própria personalidade do doente, com traços de baixa auto-estima, introversão e obstinação.»
A teoria que encontra mais apoio nas investigações já realizadas, sugere que a hipocondria resulta de um aumento das sensações corporais normais e de um desvio da atenção do indivíduo, que parece estar «desligado» do exterior e estar selectivamente atento aos seus sintomas corporais mínimos, amplificados, que são encarados como sinónimos de doença. «O hipocondríaco vive num estado de permanente escuta, desviando a sua atenção do meio ambiente para si próprio e olhando de modo alarmista e interpretando erradamente cada sensação nova no seu corpo», diz Manuela Silva.
Outra teoria defende que o indivíduo aprende o papel de doente. «As constantes atenções e cuidados que recebe quando a sua saúde está afectada levam-no a habituar-se a esse conforto e a alimentar esse tipo de situações», acrescenta. A idade de início desta doença é muito variável, ocorrendo principalmente entre os 20 e os 30 anos. «Características como o sexo, a posição social, o nível de educação, o estado civil ou outros parâmetros sócio-demográficos são pouco relevantes», diz Manuela Silva.
A evolução desta doença é crónica e desgastante, com episódios que duram meses ou mesmo alguns anos, seguindo-se períodos de acalmia, podendo surgir novos episódios na sequência de acontecimentos negativos de natureza psicológica ou social. «Nas alturas em que está activa, a doença traz sempre intensa ansiedade e sofrimento, perturbando grandemente a vida do indivíduo», acrescenta.
Inicialmente, os doentes são seguidos pelos clínicos gerais ou médicos de família. «Um médico de família compreensivo e paciente, que consiga estabelecer uma relação de confiança com o doente, pode ajudar a aliviar a ansiedade em que ele vive», diz Marina Afonso, licenciada em psicologia no ramo de terapia cognitivo comportamental, da Guarda. Caso estes médicos não obtenham resultados, logo que possível, deverão referenciar o doente a uma consulta de psiquiatria. «Os doentes hipocondríacos são resistentes em aceitar o tratamento psiquiátrico, pois sentem essa abordagem como uma desvalorização da sua doença», explica Ilda Vieira Murta. Contudo, existe hipótese de melhoria ou mesmo cura para a hipocondria se o doente reconhecer e aprender a lidar com a sua doença. Mecanismos de distracção, relaxamento e integração numa terapia de grupo, podem ser a solução.
Com a Terapia Cognitivo Comportamental, o doente aprende a reinterpretar os sintomas, substituindo os pensamentos mal adaptativos por adaptativos. «Se lhe aparece uma mancha no corpo, em vez de pensar que é um sinal de doença grave, deve pensar ‘isto é uma irritação da pele, e vai passar’», explica Marina Afonso. O Psicodrama é uma terapia de grupo, efectuada semanalmente, onde estão presentes doentes e técnicos. Cada paciente conta e representa de forma espontânea o problema que vive e, posteriormente, são feitos comentários. «O objectivo desta técnica é trazer à superfície as preocupações ocultas dos pacientes e produzir efeitos formativos e ajustamentos no seu comportamento», explica Ilda Vieira Murta.
Rui Lopes fez um programa de terapias integradas, terapia familiar e terapia cognitivo comportamental, ao mesmo tempo que fazia terapia farmacológica com antidepressivos e ansiolíticos. «Acabei por compreender que a hipocondria, embora não seja detectada em exames, é uma doença, e que a cura é possível. Hoje estou casado, tenho um filho e vou esporadicamente às consultas de psiquiatria. Agora já sei reconhecer e controlar a minha verdadeira doença.»
Os nomes foram alterados para protecção da privacidade."

domingo, janeiro 24, 2010

JANTAR COM PRIMA DO VALTER











Este sabado tivemos um jantar muito bom em casa do Valter, convidamos a prima e o namorado e lá estivemos até às tantas da manhã. Foi muito divertido e estivemos muito bem...gostei muito deles. Ora vejam...


sábado, janeiro 23, 2010

MANO JOÃO

E esta, hei???????? Lindo!

BORRACHO

Meu mano João quando era mais jovem...não era um borracho??????????????

quarta-feira, janeiro 20, 2010

segunda-feira, janeiro 18, 2010

PARABÉNS MARCO 18/01/2010

imagens para myspace

TEMPO

Desejo-te Tempo!
Não te desejo um presente qualquer,
Desejo-te somente aquilo que a maioria não tem.
Tempo, para te divertires e para sorrir;
Tempo para que os obstáculos sejam sempre superados
E muitos sucessos comemorados.
Desejo-te tempo, para planear e realizar,
Não só para ti mesmo, mas também para doá-lo aos outros.
Desejo-te tempo, não para ter pressa e correr,
Mas tempo para encontrares a ti mesmo,
Desejo-te tempo, não só para passar ou para vê-lo no relógio,
Desejo-te tempo, para que fiques;
Tempo para te encantares e tempo para confiar em alguém.
Desejo-te tempo para tocar as estrelas,
E tempo para crescer, para amadurecer.
Desejo-te tempo para aprender e acertar,
Tempo para recomeçar, se fracassar.
Desejo-te tempo também para poder voltar atrás e perdoar.
Para ter novas esperanças e para amar.
Não faz mais sentido protelar.
Desejo-te tempo para ser feliz.
Para viver cada dia, cada hora como um presente.
Desejo-te tempo, tempo para a vida.
Desejo-te tempo. Tempo. Muito tempo!


domingo, janeiro 17, 2010

ANA EM ÁRABE


Esta imagem trouxe a Catarina da BTL, Bolsa de Turismo de Lisboa
Não é fantástico??? O meu nome em Árabe

sábado, janeiro 16, 2010

ADEUS E AMIGO


Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo o mundo se afasta

terça-feira, janeiro 12, 2010

SOLIDARIEDADE

Quero partilhar com todos os meus amigos e visitantes do meu pequeno mundo, como existem pessoas que sem sequer nos conhecerem, sem sequer as conhecermos, se preocupam, são solidarias, confortantes, carinhosas e nos enchem a alma com muita força e esperança...bastam pequenas palavras para nos sentirmos logo melhor. Obrigada para quem nos "lê", "ouve" e até "entende", com a sensibilidade nos pode oferecer muito em troca de nada.

"Olá Ana,

não nos conhecemos mas queria enviar-lhe, daqui, um pouco de apoio e uma mão cheia de esperança. Há que a creditar não é?! Ainda há dias dizia ao seu irmão e à dona Cristina: Pensamento positivo é meia cura!
Obviamente que virão momentos complicados porque todos temos as nossas resistências (físicas mas, sobretudo, emocionais!) mas acredito piamente que energia positiva ajuda muito mesmo.
Tive o privilégio de conhecer o João e a Cristina quando eles vieram residir para a casa onde estão pois os meus pais moram ao lado e com eles temos convivido com frequência. São pessoas especiais, de um coração de ouro. Certamente que iremos manter este contacto durante muitos mais anos!
Se algum dia eu poder ajudar em lago não hesite. Levo uma vida de correria porque trabalho, sou mãe, dona de casa, esposa, estudante universitária, mas para os amigos (actuais e futuros!) há sempre tempo, certo?! Um bom ano para si. Tudo de bom!
Eugénia"
"A esperança é a mão misteriosa que nos aproxima do que desejamos e nos afasta do que tememos !
(Severo Catalina)"

MOCIDADE

"Se ao menos tu

Me dissesses qualquer coisa…
Pudesses falar comigo
Como falavas outrora…
Se ao menos eu te visse agora…
Talvez me visses de sacola,
Num quadro qualquer de loisa,
A escrever de novo na escola.

Mas não!
Partiste mais cedo…e eu quedei
Com a mesma ternura de outrora,
Carregado de riscos por fora
Para aqui envelhecendo fiquei!

Mas…
Se eu te pedisse para voltares
Seria de novo menina!
Prometia não ficar traquina,
Travessa, endiabrada, irrequieta.

Volta!..
Eu espero!
Prometo que não serei
Tudo o que não fui e não quero!

Volta!.."
De Rogério Martins Simões

segunda-feira, janeiro 11, 2010

NOVO TESTEMUNHO

Novo e-mail que recebi sobre o Eritema Nodoso, curioso como quando algo nos acontece achamos que só nos acontece a nós e afinal existe tanta gente com o mesmo que nós....nunca estamos sós.
"Olá
"Em 2007 também tive eritema nodoso, primeiro começou-me a doer os calcanhares não conseguia pousar o pé no chão e depois apareceu-me os inchaços e então fui ao médico de família e mandou-me fazer uma radiografia. Mas como eu tenho um primo que é médico telefonei-lhe logo e fui ter com ele e mal olhou para as minhas pernas disse logo o que tinha e que podia ser derivado de muita coisa de algum medicamento ou mesmo de uma tuberculose e mandou-me logo fazer raiox. No sábado seguinte como o meu primo estava de urgência no hospital e para ser + rápido fui lá e fiz os exames todos, análises rx e tac e então foi-me diagnosticado sarcoidose que é nódulos nos pulmões e sendo uma doença crónica tenho que andar a ser vigiada. Como na altura estava a dar de mamar apenas tomei brufen e passou-me e até à data nunca mais me apareceu, não precisei de tomar cortisona, o que os medicos ficaram admrados."

quarta-feira, janeiro 06, 2010

MEU MANO

Sinto-me FELIZ, ontem tive uma noticia que me faz acreditar na vida, na fé, na esperança... o meu irmão foi fazer uns exames para ver como tinham evoluido os tratamentos que está a fazer e o resultado foi bom...parece que melhorou...e eu acho que hoje tudo está mais bonito que ontem...os sinos tocam, as borboletas voam... e lá fora...hummmm...lá fora está um lindo dia de sol. Fascinante, não é????

segunda-feira, janeiro 04, 2010

UM E-MAIL ESPECIAL


Recebi esta mensagem da mãe de um colega da minha filha Sara, posso chamar-lhe de mãe de um colega mas tb amiga, pois sabe muito além do que é dito e eu sinto nela uma grande energia, sensibilidade e preocupação, muito raro encontrar em alguém:

"Olá Ana :)

Um bom ano para si também e para os seus :)
Agradeço todos os mails que me enviou com votos de bom ano e boas festas, tb o mail que foi enviado para nós pais :) principalmente pq sei que tem em mãos um desafio grande e que tem o seu irmão doente e no entanto continua a ter uma disponibilidade incrível.
Não temos falado muito e temos adiado, ou atribuido mais importância, a outras coisas que não o nosso café na praia :) mas eu estou á sua disposição para o que sentir que posso ser útil.
Se já tem uma propenção forte para tomar conta de todos e descurar-se a si, se já tem uma capacidade de amar os outros muito superior aquela que tem de se amar a si, agora deve se ter esquecido da Ana por completo.
Eu estou sinceramente e do pouco, pouco que nos conhecemos, com um pequeno aperto no coração, que me diz que tem de ter realmente cuidado consigo. Não sei se este aperto corresponde ou não á verdade, mas ele está cá :)
Estou aqui disponivel para a Ana, para ela, para cuidar dela :) naquilo que ela necessitar.
Cuide dela com amor, com atenção, com dedicação, dispense tempo para ela, para o que ela necessita :) cuide da sua Ana :) e os outros estarão a ser cuidados tb :)
Um beijinho muito grande com todo o carinho
Sandra"

Obrigada, Sandra, por todo o carinho, dedicação e "atenção" dedicada à minha insignificante pessoa.

domingo, janeiro 03, 2010

sexta-feira, janeiro 01, 2010

FOTOS PASSAGEM ANO



PASSAGEM DE ANO 2009 PARA 2010



E assim se passou a nossa passagem de ano, divertida, bem disposta, boa comida, boa bebida e VAI EMBORA 2009 E VEM 2010, com os desejos profundos de muita PAZ, AMIZADE, AMOR, COMPAIXÃO, COMPREENSÃO, RESPEITO, ORGULHO, TERNURA, PONDERAÇÃO, TRABALHO E PRINCIPALMENTE SAÚDE, MUITA SAÚDE PARA TODOS NÓS.