Nada...
O deserto e nada.
Ninguém...
A multidão e ninguém.
Nunca...
Os dias e o tempo e nunca.
Olho o vazio de tudo o que já não é e sei...
Nada é onde ainda te vejo,
onde ainda te sinto,
onde ainda te ouço as palavras.
Nunca é onde te encontro,
onde me escondo para não ser,
para não atravessar a solidão de ser sem ti.
Porque ninguém,
porque toda a gente é o deserto de não te encontrar.
E nada... E ninguém... E nunca...
E... Não.
Sem comentários:
Enviar um comentário