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terça-feira, novembro 06, 2012

PORQUE NOS APAIXONAMOS?

 
Às vezes parece que basta um olhar para fazer soltar as faíscas da paixão. "Alguma coisa nos despertou o coração. Talvez um olhar, um sorriso, ou até uma imagem por nós idealizada". Mas tudo indica que por detrás do processo da paixão estará algo mais que os sentidos. "Obviamente que temos um fundo animal, somos sem dúvida animais, mas com toda a evolução do ser humano penso que as paixões, actualmente, se podem explicar melhor ao nível das emoções do que das químicas". Até porque os nossos parceiros não são tão escolhidos ao acaso como à partida poderemos pensar.
Mas afinal o que procuramos naqueles que "escolhemos"? A tradição diz que os opostos se atraem. E parece que, em certa medida, esta equação funciona quando o resultado final que se pretende é uma história de amor. "Para que uma relação funcione os parceiros não podem ser pessoas muito semelhantes, senão entram muito mais em conflito". "Na maioria dos casais os seus elementos escolhem pessoas não digo opostas, em termos de personalidade, mas muito diferentes. E, na minha opinião, é assim que as relações têm tendência a funcionar. Mas é preciso arranjar um equilíbrio na relação, cada um tem de fazer pequenas cedências", alerta. É que, por exemplo, se um é muito carinhoso e o outro não gosta de demonstrar sentimentos, a dada altura isto também pode ser motivador de conflitos. Ambos têm de ceder para ir de encontro, minimamente, às expectativas do outro.
Porém estas diferenças parecem ser um bom alimento para as relações a longo prazo. "É difícil, só porque nos sentimos atraídos, conviver com alguém por muito tempo. Tem de haver a tal diferença, porque se as pessoas forem muito semelhantes perde-se a tal chama, o lado de paixão que é bom que se vá mantendo ao longo do tempo", "se as pessoas forem muito semelhantes, tendo em conta que a paixão dos primeiros tempos vai sendo canalizada noutros sentidos, o que é que põe faísca na relação de duas pessoas que decidem construir uma vida juntas? Se são iguais isso não traz nada de novo para a relação. Se são muito semelhantes não há a tal química. Para que a mistura resulte bem temos de juntar componentes diferentes."
"Se forem os dois muito teimosos isto pode dar azo a conflitos brutais, porque ninguém dá o braço a torcer. Se são os dois muito melosos também se cria uma fusão tal que às tantas é demais. Ao fim de dez anos se calhar reparam que já não têm amigos, já não têm convívio com mais ninguém. Acredito que se for um a puxar mais para o exterior e outro a puxar mais para a casa é possível que se consigam ajustar e criar um equilíbrio."
 

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