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sábado, dezembro 27, 2008

DOR DE MÃE

Agora já sinto dor, por tua causa, que me desprezas e só dás opinião quando te convém, magoas-me a cada dia que passa com o teu desprezo...Porquê? Qual é a razão para tanto me fazeres sentir misera e insignificante? Qual o porquê de tantas lágrimas derramadas por tua causa, tanto sofrimento por ti causado? Pergunto-me a cada dia que passa se mereço ter-te como elemento da minha vida, pergunto-me se nunca deste valor às lágrimas que derramei por ti e se algum dia me viste com olhos de ver...Da tua boca nunca ouvi uma palavra de orgulho em mim, nunca foste capaz de dizer "obrigada", nunca foste capaz de dizer que gostavas de mim... Cada vez que o dia 3 de Agosto chegava, nunca ouvi a palavra "parabéns", nunca foste capaz de exprimir os teus sentimentos para comigo, jamais me fizeste sentir amada.. por ti! Foste, és e serás apenas mais uma peça do puzzle da minha vida, nada mais do que isso, nada com sentimento, nada, apenas mais uma peça...Sempre tiveste gestos de carinho meus, sempre te dei o contrário daquilo que tu me davas, dás, darás... E pergunto-me se nunca sentiste o valor que te dei, outrora, porque agora apenas te faço pagar na mesma moeda, apenas te dou o que sempre me deste... Pergunto-me se um dia te sentirás misera da minha parte, te sentirás isolada de mim, longe, distante e abstraída da minha pessoa, sinto-te cada vez menos, e agora que vejo o que realmente significo para ti, que é o mesmo que nada, visualizo cenas de um filme mórbido e sem jeito...A cada dia que passa, vou caminhando pelo meu cemitério e a cada dia que passa vejo lá mais uma pequena parte de mim, um dia, estarei completa, um dia ali morrerei, e para sempre, nunca mais me verás, nunca mais...A cada passo que dou, pairei como e ver-te-ei como uma alma penada que não tem nada de nada, uma alma que não tem alma, apenas um vulto insignificante, um vulto que é insignificante...mas de quem ainda tenho esperança. Com muito cuidado preparo a lápide, escrevo nela singelas palavras que te deixam inerte, petrificada no mesmo lugar e no mesmo egundo, morro... Morro para ti, assim como eu nunca existi para ti, morro lentamente, muito lentamente e o meu sangue, a minha perda de vida, simplesmente não te dizem nada, são coisas que não mexem contigo e porquê? Ao amor que nunca me fizeste sentir em vida, darás valor na minha morte e sentirás tudo aquilo que eu sentia, tudo aquilo que eu sinto...É uma lápide cor de cinza, escrita com uma letra fora do comum, mesmo para a minha morte ser uma morte diferente, ser uma morte que só será só minha, sem arrastar ninguém comigo para ela...Invejas o meu caixão, negro com lençóis de setim, cor de pérola, macios e reconfortantes, onde eu me deitarei, onde tu nunca mais ouvirás a frase......... minha querida filha!!

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