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domingo, fevereiro 08, 2009

REGURGITAÇÃO

Lembram-se de eu vos ter falado do meu problema que se revelou a nível dos membros inferiores, o eritema nodoso? Pois quero mais uma vez, e aos poucos, vos ir alertando, para as consequ~encias que daí advêm... após me ter sido diagnosticado esse problema e ter sido vista, e continuando a sê-lo de 4 em 4 meses pelo meu médico mais do que tudo, receitou-me alguns exames para dispistagem do que poderiam ser os danos colaterais devido às excessivas dores de garganta e consequentes antibióticos tomados constantemente. Evitar antibióticos é o ideal, temos que nos prevenir na doença para nso tornarmos mais fortes e não ter mos que recorrer a esse tipo de medicamentação. Mas como ia dizendo, existem 3 orgãos que podem ser afectatos: os rins, pulmões e coração. Fiz exames a todos eles e no coração, numa escla muito pequenina, foi-me detactada uma regurgitação numa das artérias, artéria mitral. Não se sabe se foi consequência desse problema mas que existe existe e eu tenho que ser revisionada de 4 em 4 anos. É uma sensação estranha sabermos que algo pode desenvolver-se ou simplesmente manter-se, ou até mesmo desaparecer, mas até lá... mantém-se o receio...o medo, e o medo é o que dá cabo e nós. Por isso e outras situações é que também estou a ser medicamentada e vista pelo meu médico de máxima confiança.

Mas vamos agora ao que interessa, o que é uma regurgitação... é fácil de saber basta ir ao google, mas eu deixo-vos aqui uma pequena ideia...

Insuficiência da válvula mitral
A insuficiência da válvula mitral (incompetência mitral) é o fluxo retrógrado de sangue pela válvula mitral, que não fecha bem de cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai.
Quando o ventrículo esquerdo bombeia o sangue do coração para dentro da aorta, retrocede um pouco de sangue para a aurícula esquerda, aumentando assim o volume e a pressão nesta cavidade. Esta situação faz com que aumente a pressão nos vasos que levam sangue dos pulmões para o coração e, em consequência, acumula-se líquido (congestão) nos pulmões.
Há anos, a febre reumática costumava ser a causa mais frequente da insuficiência mitral. Mas, actualmente, a febre reumática é rara nos países onde se desenvolveu uma boa medicina preventiva. Assim, por exemplo, nesses países, o uso de antibióticos para tratar as infecções estreptocócicas da garganta evita o aparecimento desta doença, pelo que, actualmente, a febre reumática só é causa frequente de insuficiência mitral entre os idosos que não puderam beneficiar dos antibióticos adequados durante a sua juventude. No entanto, nos países que não dispõem de uma medicina preventiva suficientemente desenvolvida, a febre reumática é ainda frequente e, portanto, causa habitual da insuficiência mitral.
Em muitos países desenvolvidos, por exemplo, uma das causas mais frequentes de insuficiência mitral é o enfarte do miocárdio, que pode provocar lesões graves nas estruturas de suporte da válvula. Outra causa frequente é a degenerescência mixomatosa, uma afecção em que a válvula se vai debilitando progressivamente até se tornar demasiado flácida.
Sintomas
A insuficiência mitral moderada pode ser assintomática. A perturbação só pode identificar-se se o médico, auscultando com um fonendoscópio, ouvir um sopro cardíaco característico causado pelo retrocesso do sangue para o interior da aurícula esquerda quando o ventrículo esquerdo se contrai.
Devido a que o ventrículo esquerdo tem de bombear mais sangue para compensar o fluxo retrógrado para a aurícula esquerda, ele dilata-se gradualmente para aumentar a força de cada batimento cardíaco. O ventrículo dilatado pode provocar palpitações (a percepção dos próprios batimentos cardíacos enérgicos), sobretudo quando a pessoa está deitada sobre o lado esquerdo.
A aurícula esquerda tende também a dilatar-se para alojar o fluxo retrogrado procedente do ventrículo. Uma aurícula muito dilatada bate muitas vezes de um modo desorganizado e irregular (fibrilhação auricular) (Ver
secção 3, capítulo 16), o que reduz a sua eficácia de bombeamento. Na realidade, uma aurícula em fibrilhação não consegue bombear, somente estremece, e a falta de fluxo de sangue apropriado provoca a formação de coágulos sanguíneos. Se um coágulo se desprender, pode obstruir uma artéria mais pequena e provocar um icto ou outras lesões.
A insuficiência mitral grave reduz o fluxo sanguíneo para a aorta, de tal modo que provoca insuficiência cardíaca e, como consequência, tosse, dispneia do esforço e edema das pernas.
Diagnóstico
A insuficiência mitral identifica-se habitualmente pela presença de um sopro característico (um som que se ausculta com um fonendoscópio quando o ventrículo esquerdo se contrai).
Um electrocardiograma (ECG) e uma radiografia do tórax mostram a dilatação do ventrículo esquerdo. O exame que dá mais informação é o ecocardiograma, uma técnica de obtenção de imagens através de ultra-sons que permite visualizar a válvula defeituosa e determinar a gravidade do problema. (Ver
secção 3, capítulo 15)
Tratamento
Quando a insuficiência é grave, a válvula necessita de ser rapidamente reparada ou substituída antes que a perturbação do ventrículo esquerdo já não possa ser corrigida. Pode ser efectuada uma intervenção cirúrgica para reparar a válvula (valvuloplastia) ou para a substituir por uma mecânica ou por uma feita parcialmente com uma válvula de origem porcina. A reparação da válvula elimina a regurgitação ou redu-la suficientemente para que os sintomas se tornem toleráveis e para impedir lesões cardíacas. Cada método de substituição valvular tem as suas vantagens e as suas desvantagens. Apesar de as válvulas mecânicas serem geralmente eficazes, aumentam o risco de coágulos sanguíneos, pelo que se administram fármacos anticoagulantes indefinidamente para diminuir este risco. As válvulas feitas parcialmente com válvulas de porco funcionam bem e não têm o risco de provocar coágulos sanguíneos, mas por outro lado a sua duração é menor. Quando uma válvula substituta está defeituosa, deve substituir-se imediatamente.



TOMEM BEM CONTA DA VOSSA SAÚDE...

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