Podemos curtir ser quem somos, do jeito que somos, ou viver infeliz por não ser quem gostariamos de ser. Podemos assumir a nossa individualidade, ou reprimir nossos talentos e fantasias, tentando ser o que os outros gostariam que fossemos. Podemos produzir e irmo-nos divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis, sérias e bem situadas como nós. Podemos olhar com ternura e respeito para nós próprios e para as outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os nossos. Podemos amar e deixarmo-nos amar de maneira incondicional, ou ficarmo-nos lamentando pela falta de gente à nossa volta. Podemos ouvir o coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la. Podemos deixá-la como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na nossa vida e no mundo à nossa volta. Podemos deixar que o medo de perder paralise nossos planos ou partir para a acção com o pouco que se tem e muita vontade de ganhar.Podemos amaldiçoar a sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida nos oferece. Pode mentir a nós mesmos, achando desculpas e culpados para todas as nossas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre decidimos o tipo de vida que queremos levar. Podemos escolher o nosso destino e, através de acções concretas caminhar firme em direcção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais nos resta a fazer senão sofrer. Podemos viver o presente que a Vida nos dá, ou ficarmos preso a um passado que já acabou – e portanto não há mais nada a fazer –, ou a um futuro que ainda não veio – e que portanto não nos permite fazer nada.Podemos ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que somos e que possuimos, ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não sermos ou não possuirmos tudo o que gostariamos. Podemos engajar-se no mundo, melhorando e, por consequência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então possamos melhorar. Podemos celebrar a Vida e a Energia Universal que nos criou, ou celebrar a morte, aterrorizados com a ideia de pecado e punição. Podemos continuar escravo da preguiça, ou comprometermo-nos connosco mesmos e tomar atitudes necessárias para concretizar o nosso Plano de Vida. Podemos aprender o que ainda não sabemos, ou fingir que já sabemos tudo e não precisamos aprender nada mais. Podemos ser felizes com a vida como ela é, ou passar todo o tempo nos lamentando pelo que ela não é. A escolha é nossa. E o importante, é que temos sempre escolha. Ponderemos bastante ao decidir, pois somos nós que vamos carregar – sozinhos e sempre – o peso das escolhas que fizermos.
"...a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios... por isso canta, dança, pula, ri, chora...vive intensamente cada minuto da tua vida...antes que a cortina se feche...e a peça termine sem aplausos..."
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A vida é feita de opções e decisões, todos dias temos que escolher um caminho a seguir, a diferença está na nossa atitude e modo de nos apresentarmos perante a vida, aí sim está o desafio e a possibilidade de levarmos uma vida diferente e sem monotonia como tudo o que nos rodeia.
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