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quinta-feira, setembro 02, 2010

ASPARTAME - MITO URBANO

AFINAL EM QUEM E NO QUE ACREDITAR??????
Aspartame – Um “Mito Urbano”

Por Ana Raimundo Costa, Dietista.
O aspartame tem sido largamente demonizado por falsas alegações disponibilizadas ao público geral através de websites comerciais, incitando a ingénua repudiação da sua segurança para consumo humano.
O aspartame é um edulcorante artificial de baixo valor energético, utilizado em vários alimentos e bebidas em mais de 100 países. A sua utilização foi, primeiramente, aprovada pela U.S. Food and Drug Administration (FDA) em 1981 para misturas em pó e edulcorantes de mesa de baixo valor energético. Em 1996, foi aprovado o seu uso em todos os alimentos e bebidas.
Antes da sua aprovação, o aspartame foi submetido a uma das mais completas revisões científicas até agora realizadas, tendo sido considerado um dos ingredientes mais testados a nível alimentar.
A FDA concluiu que o aspartame é seguro para a população geral, incluindo diabéticos, gestantes, lactantes e crianças. A dose diária admissível (ADI) estabelecida pela European Food Safety Authority (EFSA) para o aspartame é de 40 mg/Kg peso (cerca de 16 latas de refrigerante contendo aspartame), sendo importante realçar que adultos com elevado consumo de aspartame atingem apenas cerca de 6% da ADI estabelecida. Os indivíduos com fenilcetonúria (doença hereditária caracterizada pela incapacidade do organismo metabolizar o aminoácido fenilalanina, devido à falta de uma enzima) devem controlar a ingestão de fenilalanina por todas as fontes, incluindo o aspartame. No entanto, todos os produtos alimentares que contêm este aminoácido, apresentam esta informação no rótulo da sua embalagem.
Entre as inúmeras alegações acerca dos efeitos prejudiciais do aspartame a nível da saúde humana, encontra-se referido o desenvolvimento de cancro e tumores, alergias, doença de Alzheimer, doença de Parkinson e esclerose múltipla.
A International Food Information Council Foundation (IFIC) afirma que as referidas alegações, conhecidas como “Mitos Urbanos”, não se baseiam em dados e evidências científicas, sendo rejeitadas por muitas organizações independentes de especialistas. A segurança do aspartame tem sido constantemente documentada e é suportada por três décadas de investigação, com mais de 200 estudos científicos.
Ora façamos, então, uma pequena resenha da sua segurança:
•Asthma and Allergy Foundation of America: Vários estudos realizados não encontraram qualquer associação entre o uso de aspartame e reacções alérgicas;
•American Cancer Society: Foi provado que é fisiologicamente impossível o aspartame causar o desenvolvimento de cancro e a formação de tumores, uma vez que não chega a entrar na circulação sanguínea, sendo a sua metabolização feita no trato gastrointestinal, da qual resultam pequenas quantidades de componentes dietéticos comuns como aminoácidos (ácido aspártico e fenilalanina) e metanol (estes componentes são usualmente consumidos em maiores quantidades através do leite, carne, frutas e vegetais);
•Alzheimer’s Association: Vários estudos conduzidos relativamente ao efeito do aspartame na função cognitiva em animais e humanos não revelaram evidência científica de associação entre o aspartame e perda de memória;
•National Parkinson Foundation: Não existe qualquer evidência que indique que o aspartame esteja associado à doença de Parkinson;
•American Diabetes Association: Não existem evidências científicas credíveis que associem o aspartame a quaisquer problemas relacionados com a saúde em pessoas com diabetes;
•Multiple Sclerosis Society of Canada e Multiple Sclerosis Foundation: Não existem investigações publicadas acerca da associação entre o aspartame e a esclerose múltipla que sustentem as correntes alegações contra o aspartame;
•Lupus Foundation of America: Não há evidências científicas credíveis que suportem a associação entre o aspartame e o Lupus;
•American Academy of Family Physicians: O aspartame não está relacionado com o desenvolvimento de Desordem por Défice de Atenção com Hiperactividade (DDAH) em crianças nem com a formação de tumores na população geral;
•Centers for Disease Control and Prevention: Embora certos indivíduos possam ser invulgarmente sensíveis ao aspartame, não há evidência de consequências sérias e adversas a nível da saúde, decorrentes do seu uso;
•Ministério da Saúde do Brasil: Fórum científico confirma que o aspartame não é maléfico para a saúde e pode ser um excelente instrumento na gestão da diabetes e programas de perda de peso;
•Agência de Segurança Alimentar Francesa (AFSSA): Estudo de 2 anos confirma, mais uma vez, a segurança do aspartame para consumo humano;
•Scientific Committee on Food of the European Commission: Reconfirmada a segurança do aspartame a nível da saúde.
Recentemente, vários governos e comités científicos de especialistas (como a European Scientific Committe on Food, FFSA, Health Canada, entre outros) avaliaram pormenorizadamente as alegações existentes na Internet e afirmaram a sua falsidade, reconfirmando a segurança do aspartame.
Referências bibliográficas:
Opinion of the Scientific Panel on Food Additives, Flavourings, Processing Aids and Materials in contact with Food (AFC) on a request from the Commission related to a new long-term carcinogenicity study on aspartame. The EFSA Journal (2006); 356:1-44.
Lean M, Hankey CR. Aspartame and its effects on health. BMJ (2004); 329:755-756.
Scientific Committee on Food (2002). Opinion of the Scientific Commission on Food: Update on the Safety of Aspartame. Brussels. Disponível em:
French Food Safety Agency (2002). Assessment Report: Opinion on a possible link between the exposition to aspartame and the incidence of brain tumors in humans. Maison-Alfort. Disponível em:
The European Food Information Council (EUFIC). Disponível em:

1 comentário:

  1. Olá,

    eu acreditava no seguinte:

    o aspartame nunca foi testado em seres humanos, logo NINGUÉM pode afirmar ser seguro.
    O aspartame causou inumeros cancros e outras doenças nos animais em que foi testado.
    Dito isto cada um acredite no que quiser... Ou nas evidências de estudos inexistentes, ou no interesse macro financeiro das grandes corporações (e estou a falar das farmaceuticas, não das fabricas de aspartame)

    Saiba mais:

    http://www.laleva.cc/pt/alimentos/aspartame_verdade.html

    http://www.documentarioscensurados.com/2011/10/aspartamo-doce-miseria-um-mundo.html

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