Na espuma verde do mar
Desenharei o teu nome,
Em cada areia da praia
Em cada pólen da flor
Em cada gota do orvalho
O teu nome deixarei gravado
No protesto calado de cada homem ultrajado
Em cada insulto, em cada folha caída
Em cada boca faminta, hei-de escrever
O teu nome.
Nos seios férteis das virgens
Nos sorrisos perenes das mães
Nos dedos dos namorados
No embrião da semente
Na luz irreal das estrelas
Nos limites do tempo
Hei-de uma esperança semear.
Desenharei o teu nome,
Em cada areia da praia
Em cada pólen da flor
Em cada gota do orvalho
O teu nome deixarei gravado
No protesto calado de cada homem ultrajado
Em cada insulto, em cada folha caída
Em cada boca faminta, hei-de escrever
O teu nome.
Nos seios férteis das virgens
Nos sorrisos perenes das mães
Nos dedos dos namorados
No embrião da semente
Na luz irreal das estrelas
Nos limites do tempo
Hei-de uma esperança semear.
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