Exmos. Srs.,
Agradeço a V/ resposta e o reencaminhamento para o email competente.
Devo acrescentar que no que me é informado no ultimo parágrafo é com admiração que isso me é transmitido, pois tenho pessoas amigos em outros Centros de Saúde que apenas deixam ficar os receituários dos médicos particulares e passado 3 dias vão buscar as respectivas credenciais, falo por exemplo do Centro de Saúde de Oeiras e do Centro de Saúde de Cascais. Qual é então o critério? Além de que eu própria faz uns meses tb assim o fazia e nunca tive problemas quanto a isso. Por esta situação se ter alterado e numa situação em que tive que fazer um exame de urgência Holter 24 horas (faz uns dias) devido a uma sístole ventricular que me foi detectada no hospital, tive que pagar o exame que me custou 80,00 € pois se ficasse à espera da consulta médica nunca mais faria o Holter e por sua vez não seria medicamentada a tempo e horas. Agora digam-me sinceramente acham que isto é normal??? Acham que este sistema de saúde funciona bem desta forma? Porque razão não tenho eu ainda um médico de família????? Faz quase 1 ano que o Dr. Silva Pereira (meu médico de família) já não exerce nesse centro de saúde. Como posso achar que tudo isto é normal se me dizem não haver médicos de família em quantidade suficiente quando na sua maioria tanto trabalham nos Centro de Saúde como saem dali e têm os seus consultórios particulares? Será isso justo e normal? Como podem dar uma qualidade de vida e atendimento ao utente quando não têm disposição nem física nem mental para nos atenderem com todo o rigor e precisão? É normal eu ir ao meu médico particular estar 1,5 k a 2 h a ser atendida com toda a atenção e quando ia ao médico de família nem 15 m ali estava? É a mesma qualidade de serviço? Chego a pensar que o intuito da segurança social é realmente fazer-nos procurar outras alternativas como seguros de saúde, Medis, Multicare, etc., para assim poderem fazer entrar nessas instituições o N/ dinheiro sem que este seja utilizado para bem do utente.
Agradeço que comecem a olhar para nós como pessoas e não como um número, que é como eu me sinto... um numero. Em vez de cortarem no orçamento de estado na Saúde, um bem de primeirissima necessidade, comecem a cortar noutras rubricas que serão muito maus superfulas.
Lamento enviar este email com mágoa, dor e revolta pois infelizmente é assim que me sinto... tendo 2 filhas que irão apanhar, provavelmente, um sistema ainda mais deficitário que o actual. É deveras revoltante.
Lamento imenso toda esta situação... é muito triste.
Ana Cristina Leal Salvação
Utente nº 377113386
p.s. Aproveito para informar que não recebi qualquer resposta do Centro de Saúde da Parede ao meu primeiro email.
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